A comissão especial da Reforma da Previdência faz, logo mais, às 9h30, a 2ª audiência pública na Câmara para discutir a proposta de emenda à Constituição.
Nessa quarta-feira, os deputados receberam o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho.
O principal objetivo dos parlamentares é entender como o governo calculou que, se for aprovada como está, a reforma vai economizar R$1,2 trilhão nos próximos 10 anos.
Logo no começo das perguntas, o presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos, do PR do Amazonas, se irritou com os deputados que insistiam em comparar a proposta com o que foi feito em governos anteriores e pediu foco no debate.
Guedes falou por 20 minutos e Marinho por mais 40. Em seguida, o relator da PEC, deputado Samuel Moreira, do PSDB de São Paulo, fez algumas considerações sobre a proposta. Por volta das 16 horas os deputados começaram a fazer perguntas. Mais de 80 parlamentares se inscreveram. Eles fizeram perguntas em blocos de 6, sendo 3 a favor, e 3 contra a reforma, que se intercalavam.
Os deputados perguntaram sobre o déficit da Previdência, estimado em R$ 170 bilhões. Outro tema bastante discutido foi o sistema de capitalização, proposto como opção aos regimes previdenciários atuais.
O líder da oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon, do PSB do Rio de Janeiro, ponderou que a proposta traz alguns avanços, mas não poupou críticas.
Já o ministro Paulo Guedes apontou o sistema de capitalização como a melhor saída.
A comissão vai fazer mais 10 audiências públicas sobre temas como as aposentadorias das mulheres, dos trabalhadores rurais e de categorias com sistemas específicos, como policiais e professores.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta quinta-feira (9):
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