O governo queria manter o Coaf no Ministério da Justiça e Segurança, sob comando do ministro Sérgio Moro como proposto pela MP da reestruturação administrativa, editada no início do ano pelo presidente Jair Bolsonaro.
O Coaf é um órgão que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro.
Outras mudanças ainda estão em debate, algumas consideradas polêmicas como a competência para demarcar terras indígenas e as atribuições dos auditores da Receita Federal.
A oposição quer o retorno da demarcação de terras indígenas para o Ministério da Justiça junto ao Incra, já parlamentares da base querem manter a transferência da Funai para a pasta dos Direitos Humanos e Família e a demarcação das terras ao Ministério da Agricultura.
O deputado Nilto Tatoo do PT fez críticas ao projeto do governo. Já o deputado Filipe Barros do PSL argumentou que o parlamento deveria respeitar a proposta do governo Bolsonaro e manter o texto original.
Sobre a quantidade de ministério, os deputados decidiram manter no novo Ministério do Desenvolvimento Regional a fusão das pastas das Cidades e da Integração Nacional.
A recriação das pastas havia sido aprovada na comissão especial antes de ir a votação do plenário, mas a medida foi alvo de criticas e o plenário manteve a estrutura conforme a MP.
A oposição chegou a colocar em votação a recriação dos Ministério da Cultura e do Trabalho, mas as duas propostas foram rejeitadas pelo plenário.
Ouça o Repórter Nacional (7h30) desta quinta-feira (23):
Outros destaques desta edição:
- Governo confirma descontingenciamento de recursos da educação após divulgar relatório de arrecadação e gastos de março e abril
- Acordo entre integrantes da CCJ na Câmara garante aprovação da proposta de reforma tributária que troca 5 impostos por 2
- Desmatamento da Mata Atlântica no último ano foi o menor desde 1985