A partir da próxima segunda-feira, os mutuários da Caixa Econômica Federal vão poder contrair financiamentos para a casa própria com juros menores.
A taxa mais alta cobrada pelo banco caiu de 11% ao ano mais a TR, Taxa Referencial, para 9,75% ao ano mais a TR. Atualmente a TR está em zero. A taxa mais baixa, paga pelos correntistas ou quem tem algum tipo de relacionamento com a Caixa, passou de 8,75% ao ano mais TR para 8,5% ao ano mais TR. A Caixa concentra cerca de 70% do crédito imobiliário no país.
O Sistema Financeiro de Habitação é voltado para os financiamentos de imóveis de menor valor e tem parte das unidades financiadas com recursos do FGTS, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Enquanto o Sistema Financeiro Imobiliário é destinado a imóveis com valor acima de 1 milhão e meio de reais, sem cobertura do FGTS. Por abranger unidades mais caras, tradicionalmente o SFI cobrava juros mais altos que o SFH.
As novas taxas valerão não apenas para a aquisição de imóveis novos, mas também para o financiamento de imóveis usados, a compra de terreno para construção, a construção em terreno próprio, além de ampliações e reformas.
O banco anunciou, ainda, a renegociação de dívidas imobiliárias de pessoas físicas. O devedor poderá pagar uma entrada à vista e incorporar as parcelas atrasadas nas prestações seguintes. O mutuário também poderá abater das prestações o saldo do FGTS ou mudar a data de vencimento das parcelas.
Segundo a Caixa, o cliente terá a opção de procurar uma agência para tentar um acordo personalizado. O banco está disposto a perdoar multas em alguns contratos.
Conforme a Caixa, a renegociação vai beneficiar 600 mil famílias devedoras, o que representa mais de 2 milhões de pessoas.
Também são destaques do Repórter Nacional edição das 18h dessa quarta-feira, 5:
- Plenário da Câmara aprova PEC do Orçamento Impositivo
- Supremo Tribunal Federal retoma julgamento sobre a lei das Estatais
- Taxa de homicídios no Brasil cresce 4,2% em 2017, segundo Atlas da Violência