O Minha Casa Minha Vida, programa habitacional do governo federal, vai mudar. Pelo menos essa é a ideia do Ministério de Desenvolvimento Regional, que pretende dividir o benefício em duas linhas de acesso à moradia.
O ministro do desenvolvimento regional, Gustavo Canuto, explicou que o programa vai levar em conta critérios diferentes e subdivisões, de acordo com a renda familiar. Essas mudanças devem ser propostas ao Congresso Nacional, por meio de um projeto de lei.
A ideia é dividir o Minha Casa Minha Vida em duas modalidades: a poupança imobiliária, para famílias de baixíssima renda com até um salário mínimo, e a moradia social, para famílias de baixa e média renda, entre dois e sete salários.
Para as famílias de baixa e média renda, a ideia é a locação social financiada. Nessa modalidade, empresas financiam os imóveis para o governo pagar depois. Nesse caso, as famílias beneficiadas serão escolhidas pelo município e a iniciativa privada. Assim, os beneficiados vão ter uma poupança habitacional e o valor pode ser usado para adquirir o imóvel em que mora ou um outro.
Para quem vive em situação precária, com renda familiar de até um salário, a modalidade sugerida é a moradia social. Nesse caso, o governo estuda construir o conjunto habitacional, administrado pela prefeitura e as famílias não devem pagar nada pela moradia.
A reformulação propõe, ainda, a modalidade de "promoção para alienação", com prioridade de atender famílias afetadas por calamidades públicas ou por intervenções de obras federais.
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