O Gabinete de Gestão da Segurança Pública do Pará determinou a transferência imediata de 46 presos acusados de envolvimento nas mortes dessa segunda-feira. Oito lideranças de facções criminosas foram retiradas do Centro de Recuperação Regional de Altamira e encaminhadas para presídios federais. Outras oito ficarão em unidades prisionais de Belém, em áreas de isolamento. Mais 30 detentos serão distribuídos para cinco prisões. Todos eles são acusados de envolvimento no massacre.
O número de mortos subiu de 52 para 57, sendo que 16 detentos morreram decapitados e os demais asfixiados ou queimados. Uma lista com o nome dos presos assassinados foi divulgada na madrugada desta terça-feira.
O Conselho Nacional de Justiça pediu ao Tribunal de Justiça do Pará esclarecimentos sobre a situação prisional no estado. O conselho quer saber as circunstâncias e as medidas tomadas para responder ao conflito no presídio de Altamira.
O tribunal anunciou nessa terça-feira que vai iniciar um mutirão para avaliar processos. As primeiras ações devem envolver presos de unidades de Redenção e Bragança.
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