O corte de despesas no governo federal resultou na economia de 3 bilhões 470 milhões de reais no terceiro bimestre do ano, em comparação com o segundo bimestre. O problema é que a arrecadação de recursos teve queda bem maior, de quase 6 bilhões.
A despesa discricionária, aquela que o governo costuma cortar, se manteve estável em 97 bilhões 630 milhões de reais, nos meses de maio e junho, em comparação com março e abril. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, admitiu que podem faltar recursos para os ministérios e para executar programas de governo a partir de setembro.
A diferença entre esses dois valores- receitas e despesas - é o que os economistas chamam de resultado primário das contas do país, que, mais uma vez, ficou negativo, em quase 2 bilhões 486 milhões de reais. Para tentar equilibrar as contas, o bloqueio de recursos, conhecido como contingenciamento, vai exigir o corte de 2 bilhões 267 milhões de reais. O que eleva o contingenciamento deste ano para mais de 34 bilhões 230 milhões.
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