Por 18 votos a 7, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o parecer do relator Tasso Jereissati, do PSDB, sobre a reforma da previdência.
A reunião na comissão começou pela manhã e a discussão da matéria, surpreendeu pela rapidez em que os parlamentares conduziram os trabalhos. Eles seguem reunidos, pois foi votado o texto principal, e agora os senadores analisam as emendas ao relatório.
Mais cedo, o relator Tasso Jereissati, leu o voto complementar e anunciou ajustes no texto.
O relator excluiu da Reforma o critério previsto em lei para recebimento do benefício de prestação continuada, retirou a elevação dos pontos necessários em regra de transição para aposentadoria de profissionais hoje expostos a condições insalubres, e ainda suprimiu a parte que trata da pensão por morte. Dessa maneira continuam valendo as regras atuais, ou seja, nenhum benefício poderá ser inferior a um salário mínimo.
Outra mudança é que o relator acrescentou os trabalhadores informais na categoria de trabalhadores de baixa renda com direito ao sistema especial de Previdência.
O relator ainda especificou no texto que a reforma da Previdência deve valer não só para os atuais e para novos parlamentares, como também para os ex-parlamentares que foram inscritos no Plano de Seguridade Social dos Congressistas. Assim, eles terão que obedecer as regras gerais para aposentadoria.
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