O governo federal lançou nesta quarta-feira uma nova fase da chamada Operação Acolhida, que recebe, desde 2018, os imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil.
Foram assinados, em cerimônia no Palácio do Planalto, dois documentos: um protocolo de intenções para estimular os municípios a receberem os venezuelanos e um acordo de cooperação técnica com a Fundação Banco do Brasil para que a instituição organize e possa gerir o recebimento de doações para os imigrantes.
Durante discurso, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a situação do país vizinho.
Um dos participantes do acordo para estimular a interiorização de venezuelanos, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, defendeu o acolhimento dos imigrantes.
Falou na cerimônia uma migrante venezuelana que chegou ao Brasil em 2017 e hoje mora no Distrito Federal. Yuli Margarita Terran agradeceu o apoio da operação.
O representante da ONU no Brasil, Niky Fabiancic, defendeu que os imigrantes contribuem para o desenvolvimento das cidades.
Mais de 480 mil venezuelanos já cruzaram a fronteira com o Brasil após o agravamento da crise do país vizinho, que sofre com embargos econômicos e financeiros. A maioria dos imigrantes apenas usou o Brasil como passagem para outras nações, mas a polícia federal estima que 200 mil decidiram ficar em terras brasileiras. Desses, a operação acolhida fez a interiorização de mais de 14 mil pessoas para mais de 250 cidades.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta quinta-feira (3):
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