A partir desta sexta-feira, começa uma nova campanha para a prevenção das chamadas infecções sexualmente transmissíveis (IST), que antigamente eram conhecidas como DST. A ação, do Ministério da Saúde, é inédita, porque ocorre fora de épocas consideradas críticas, como o Ano Novo e o Carnaval.
A campanha, voltada para jovens de 15 a 29 anos, incentiva a população a procurar imagens das doenças causadas por essas infecções.
Para o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do Ministério da Saúde, Gerson Pereira, ver o que acontece com as pessoas infectadas é fundamental para que a pessoa reconheça se foi infectada e procure tratamento.
O tratamento para as infecções sexualmente transmissíveis é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a desinformação sobre prevenção, a oferta de medicamento e a evolução farmacêutica, que oferece remédios com cada vez menos efeitos colaterais, o número de pessoas que usam camisinha tem reduzido nos últimos anos.
Pesquisas recentes feitas pelo próprio Ministério da Saúde e por universidades públicas indicam que, entre os jovens, a porcentagem daqueles que dizem fazer sexo sem preservativo varia entre 40% e 60%. É muita gente!
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destaca a importância da prevenção.
A campanha de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis custou R$ 15 milhões e fica no ar durante 1,5 mês, desta sexta-feira até o dia 15 de dezembro.
Ouça o Repórter Nacional (7h) desta sexta-feira (1º):
Outros destaques desta edição:
- Parlamentares criticam citação de Eduardo Bolsonaro sobre possível novo AI-5 e parlamentar se desculpa
- Deputados apresentam recursos para aposentadoria dos militares ser votada em Plenário