A previsão de crescimento de 5% foi feita pela Federação da Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo.
A aposta é de que cada pessoa faça, em média quatro compras e que gaste cerca de R$ 125 por compra. Ou seja, um gasto médio de R$ 500 reais por consumidor.
Os resultados da última Black Friday alimentaram as esperanças, apesar das previsões de um crescimento baixo do PIB e dos altos índices de desemprego. Para o presidente da federação, Maurício Stainoff, isso é sinal que mesmo informalmente, o brasileiro tem conseguido gerar renda.
A autorização para o saque de até R$ 500 no FGTS também é apontado como explicação para o otimismo do comércio.
Mas, pelo menos na região da 25 de março, em São Paulo, o maior polo de comércio popular do país, o otimismo ainda não deu as caras. Luiz Antonio Gorios, dono de uma loja de artigo para bebês, preferiu cautela na hora de montar o estoque.
A mesma coisa com o camelô Tarsius Mendonça, que tem se desdobrado em dois para conseguir vender as bolsas na barraquinha de rua.
Para a costureira industrial Tatiane Sousa, que foi comprar uma boneca para a afilhada, a explicação continua sendo o desemprego.
Renata Silva, que está trabalhando como assistente comercial, ajuda a confirmar as previsões.
A prefeitura decidiu fechar a 25 de março para o trânsito de veículos até o dia 24 de dezembro. A previsão é de que até lá, um milhão de pessoas visitem a região a cada dia e a ideia é facilitar o fluxo de pedestres que vão às compras.
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