De acordo com Moro, as provas seriam as conversas durante essa reunião, com cerca de 40 participantes, incluindo o presidente, Jair Bolsonaro, e ministros de Estado. Na terça-feira passada (12), as imagens foram exibidas para representantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral da República, para os delegados que conduzem a investigação e para Sergio Moro.
O ministro Celso de Mello, que é o relator do inquérito no Supremo, tem trabalhado de casa, em São Paulo, devido às medidas de afastamento social. Por motivo de segurança, a gravação continua em Brasília. Na tarde dessa segunda-feira (18), a Polícia Federal levou o pen drive com o vídeo até o gabinete do relator. No começo da noite, o chefe de gabinete e um juiz auxiliar abriram o vídeo em um computador e o ministro acompanhou simultaneamente a transmissão, direto da casa dele.
Também nessa segunda, muita gente relatou dificuldade de acessar o portal do Supremo Tribunal Federal, na internet, no começo da tarde. Quem acessava o site via um alerta de que o sistema havia sofrido uma invasão. A assessoria de comunicação da Corte informou que o sistema de informática do Supremo passou por testes com novas soluções de segurança. E que, em alguns casos, o portal pode ter apresentado falso positivo de invasão, mas foi apenas uma reação do sistema. A assessoria acrescentou que esse teste de segurança é um procedimento de rotina e não teve relação com a exibição do vídeo.
Ouça o Repórter Nacional das 7h desta terça-feira (19):
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