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Em casa na quarentena, algumas pessoas desenvolvem a síndrome da cabana

O distúrbio foi registrado pela primeira vez no norte dos Estados Unidos

Repórter Nacional

No AR em 13/07/2020 - 08:13

Após um longo período de quarentena dentro de casa por causa da pandemia da Covid-19, chega o momento em que muitos brasileiros precisam voltar às ruas. Isso porque, em várias cidades, as atividades econômicas estão sendo reabertas.

Mas algumas pessoas sentem-se tão inseguras em voltar a circular nas ruas e retomar o convívio social que sentimentos de angústia, receio e até pânico tomam conta delas. Esses indivíduos desenvolveram o que a psicologia chama de Síndrome da Cabana. É o caso de Maria José, que não sai mais de casa, nem para consertar eletrodomésticos que estragaram.

Esse distúrbio desenvolvido por Maria José e milhares de brasileiros ocorre quando a pessoa percebe que ficar em casa é mais vantajoso que sair. A psicóloga Juliana Gebrim explica o perfil dos portadores da síndrome.

Juliana acrescenta que o portador da Síndrome da Cabana e as pessoas que o cercam devem ter paciência e lutar aos poucos para que o medo vá diminuindo.

Apesar da Covid-19 ser uma doença nova, a Síndrome da Cabana não é. O distúrbio foi registrado pela primeira vez em 1900 no norte dos Estados Unidos, quando trabalhadores ficavam confinados em suas cabanas, durante longos invernos.

Ouça o Repórter Nacional (7h) desta segunda-feira (13):

 

Outros destaques desta edição:

- TCU diz que mais de 600 mil pessoas receberam o auxílio emergencial sem ter direito

- Quase 60 por cento dos contaminados por coronavírus no Brasil estão curados

- Multa para quem descumprir uso obrigatório de máscara deve começar hoje no Rio de Janeiro

Criado em 13/07/2020 - 08:29

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