A Polícia Civil desarticulou hoje (6) uma organização criminosa que clonava cartões de crédito e de débito por meio de chip. O grupo agia no Distrito Federal (DF), em São Paulo, no Rio de Janeiro e em várias cidades do Nordeste. Foram cumpridos mais de 40 mandados de prisão, busca e apreensão e de condução coercitiva.
Foram 11 meses de investigação, porém a organização já agia há um ano e meio. No DF, foram registradas mais de 2 mil ocorrências de clonagem de cartões. Os integrantes do grupo escolhiam os locais mais movimentados para a instalação das máquinas, como postos de gasolina e restaurantes de luxo. Os cartões eram clonados de forma inédita, já que o chip é um recurso tecnológico considerado seguro.
O delegado Jeferson Lisboa, da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes informou que o prejuízo é incalculável. Os criminosos usavam os dados das vítimas para fazer compras na internet e confeccionar cartões falsos. Muitos equipamentos eletrônicos foram encontrados durante a ação.
Funcionários de empresas que preestavam assistência técnica às máquinas também são procurados por envolvimento no esquema. Os envolvidos podem pegar mais de 20 anos prisão. Os chefes do esquema, que agiam em São Paulo, ainda não foram presos.
A ação foi desenvolvida pela Polícia Civil do DF e teve o apoio da Polícia Civil de São Paulo para fazer as prisões. Os chefes da organização, Marcelo da Silva e Alexandre Rodrigues, ainda são procurados. Foram cinco prisões no DF e três em São Paulo. Os nomes ainda não foram divulgados.
Com informações da Agência Brasil.
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