Começou na manhã desta terça-feira (27) no Tribunal do Júri Federal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, o julgamento de dois réus da Chacina de Unaí: o fazendeiro Noberto Mânica, acusado de ser um dos mandantes do crime, e o empresário José Alberto de Castro, que seria um dos responsáveis pela contratação dos pistoleiros.
O crime ocorreu há 12 anos, em Unaí, no nordeste de Minas Gerais, quando três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho foram assassinados em uma emboscada. Eles investigavam denúncias de trabalho escravo na região.
Na próxima semana, o irmão do fazendeiro Norberto, Ampério Mânica, que foi eleito prefeito de Unaí, também vai sentar no banco dos réus.Segundo a promotoria, ele seria outro idealizador do crime. Outra pessoa que será julgada pela contratação de pistoleiros é Hugo Alves Pimenta, depois de fazer um acordo de delação premiada, ele vai ser arrolado como testemunha no julgamento dos demais acusados e só deve sentar no banco dos réus no próximo dia 10.
Em 2013, três homens acusados pela execução do crime foram condenados a penas que variam de 56 a 94 anos de prisão.
As vítimas do crime foram os auditores fiscais João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, Nelson José da Silva, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira.
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