No Repórter Rio desta segunda-feira (18), o reitor da UERJ, Ruy Garcia Marques, falou sobre os desafios que vai enfrentar: estabelecer diálogo com os diferentes grupos da comunidade UERJ: protestos de alunos , terceirizados sem salários e professores.
Ruy Garcia Marques conta que, durante a campanha, se baseou em 3 palavras: diálogo, transparência e informação, uma queixa antiga de todos. Ele afirma que irá conversar com as entidades representativas da UERJ, técnicos administrativos, sindicatos e docentes. O reitor também mencionou sobre a questão dos salários devido a problemas de caixa do governo. Ele diz que concorda que é complicado ficar sem salário, ainda mais os terceirizados cujos salários são mais baixos não tendo recursos para comparecer ao serviço. Tudo isso merece muito atenção e cuidado.
Ruy Garcia Marques acredita que, até o final deste ano, se consiga uma saída melhor para a crise. Perguntado sobre como administrar as dificuldades financeiras, inclusive manter todos os serviços como o Hospital Universitário Pedro Ernesto que ele "considera uma das glórias da nossa universidade" e que chama muito atenção por ser um serviço de saúde quando acontece alguma coisa errada lá. Para ele, a Universidade como um todo, tem muitas joias como o Colégio Aplicação da UERJ, a melhor escola pública do RJ, e está localizada num lugar onde não atende mais as necessidades.
O novo reitor afirma que a UERJ, considerada a pioneira na política de cotas, na implantação dos cursos noturnos para que o trabalhador possa ter acesso à educação, vai continuar nesse caminho de modernidade, de vanguarda, com adequações e modernizações curriculares. Perguntado sobre a administração anterior, afirmou não ter qualquer crítica e, com certeza, vai aproveitar o legado deixado pelas reitorias anteriores, acrescido de diálogo, informação e transparência, uma queixa constante da comunidade acadêmica, vai mostrar para que lado a UERJ vai caminhar. Para a comunidade acadêmica e povo fluminense, afirmou que vai trabalhar para e com a comunidade do RJ, para a realização de programas maiores em prol da sociedade fluminense e brasileira.
