O Programa Lixo Zero começou a fiscalização dos blocos carnavalescos no último dia 14 de janeiro e segue em atividade até o dia 14 de fevereiro. Somente no último final de semana foram cerca de 400 multas, sendo 176 em mijões e 225 pessoas fazendo descarte de pequenos objetos.
A fiscalização vai continuar intensa em todos os dias de Carnaval, nos principais blocos da cidade, na orla e praias. Ao todo serão 235 equipes de fiscalização mais 220 guardas municipais que atuarão com a Secretaria de Ordem Pública (Seop). O coordenador do Programa Lixo Zero, Luiz Eduardo Abílio, afirmou ao Repórter Rio desta terça-feira (26) que a prefeitura tem disponibilizado uma boa estrutura com relação à banheiro químico não tendo necessidade de usar o logradouro público para urinar. Ele reforça que existe um mobiliário vasto para que essa conduta não seja realizada.
Questionado quanto à reclamação de alguns foliões de que há insuficiência de banheiro, uma queixa antiga, Abílio afirma que o número é adequado. Segundo ele, o cálculo de número de banheiros é estimado por cada bloco. "Este ano, inclusive, há uma redução de público nos desfiles dos blocos e o número de banheiros é satisfatório", ressaltou.
O Programa Lixo Zero não tolera descarte de pequenos resíduos e a dúvida surge para quem joga confete e serpentina, produtos típicos usados pelos foliões. O coordenador do programa esclareceu que por ser próprio da ocasião há tolerância para seu uso, assim como as oferendas no final do ano e também durante as campanhas eleitorais quando panfletos são distribuídos.