O Brasil reúne cerca de 13 milhões de pessoas com doenças raras e os portadores enfrentam dificuldades no diagnótico e tratamento das enfermidades. É o que informa ao Repórter Rio o presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro, Gilmar Zonzin, no Dia Mundial das Doenças Raras, lembrado sempre no último dia de fevereiro,
"Caracterização de uma doença rara é feita a partir de diferentes definições, mas principalmente é a que acomete uma para cada 2 mil pessoas. Temos de seis a 8 mil doenças raras estimadas, então com esse elevado número de doenças eleva também o número de enfermos", explicou Zonzin.
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O médico ressalta que falta estrutura no serviço público para diagnóstico e tratamento, além de existirem poucos remédios no mercado. "O diagnóstico é difícil e de detecção complicada, pois a grande maioria delas se confunde com outras doenças mais comuns", disse.
Zonzin lembra que no Brasil existe a Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras e que no ano passado o governo federal lançou protocolos clínicos para 12 doenças raras e se comprometeu em investir aproximadamente R$ 130 milhões, com meta de lançar protocolos clínicos para mais 35 doenças raras, até 2018.