Com o atual surto de Zika a preocupação com o combate ao mosquito transmissor da doença o Aedes aegypti aumentou. Em função disto o Repórter Rio conversou com o médico, pesquisador e professor da PUC-RS, Fernando Kreutz, pesquisador há mais de 10 anos sobre larvicidas para saber quais são os tipos disponíveis para o combate do mosquito da dengue.
Fernando Kreutz afirmou que o larvicida tem papel muito importante nesse momento. De acordo com o médico o mosquito tem preferência por pessoa febril e contaminado, coloca os ovos proliferando a doença. Ele explicou que a diferença entre os larvicidas químicos e os biológicos é que o primeiro tem ação por mais tempo no ambiente, é residual, tem efeito acumulativo; já o biológico dura menos tempo e não tem efeito acumulativo.
Ao ser questionado sobre os riscos de contaminação por larvicidas, o pesquisador diz que estudos sistêmicos são feitos pelo Ministério da Saúde e outras agências regulatórias, a longo prazo, supervisionando e fiscalizando esses produtos. E informou que qualquer pessoa, tem disponível larvicida biológico, num preço acessível podendo participar ativamente do combate ao mosquito.
Fernando Kreutz reforçou a tese de que o mosquito é caseiro e se encontra num espaço de 50 metros quadrados e convidou todos a combater o mosquito.
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Associação entre larvicida e microcefalia é contestada por laboratório e governo