O Repórter Solimões entrevista o antropólogo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, João Pacheco de Oliveira, que participa do I Congresso Internacional sobre Povos Indígenas em Fronteiras Amazônicas: Diálogos Interdisciplinares. João conta que realizou, há muitos anos, uma pesquisa com os índios ticuna, do Alto Solimões. "Eu cheguei aqui em 1974 fazendo um censo demográfico para a Fundação Nacional do Índio. Então eu conheço a região desde essa época, conheço as diferentes situações em que vivem os ticunas", aponta.
O antropólogo destaca sua contribuição, também, na fundação do Museu Indígena Maguta, em Benjamin Constant.
Para João Pacheco, a importância do evento se dá tanto pela troca de conteúdo, quanto pelo seu alcance. "O seminário não deve ficar só na universidade. É importante que ele mobilize a sociedade".
Durante o evento, que acontece até esta sexta-feira (16), o antropólogo apresentou seu livro ‘O nascimento do Brasil e outros ensaios: "Pacificação", Regime Tutelar e Formação de Alteridades'.
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