Para a estruturação do Parque Científico e Tecnológico (PCT) do Alto Solimões vai precisar de um investiento de 4 milhões de reais. O projeto recebeu a primeira parte do recurso no valor de R$ 2,2 milhões, na última quinta-feira (17).
Ele vai funcionar de forma descentralizada em três instituições de ensino e pesquisa: nas unidades da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), de Benjamin Constant; da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), de Tabatinga; e do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), de Tabatinga.
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O recurso é resultado das reuniões em março, chamadas de Missão Alto Solimões, com a participação de uma comitiva de técnicos dos Ministérios da Economia, do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além de representantes de outros órgãos municipais, estaduais e federais, que realizaram pesquisas sobre a realidade das cadeias produtivas da sociobiodiversidade na tríplice fronteira: Brasil, Colômbia e Peru.
O projeto visa agregar valor aos negócios da região a partir da comercialização sustentável de produtos de alto valor agregado como biocosméticos e fitoterápicos feitos com insumos da Amazônia.
A secretaria executiva da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Tatiana Schor, disse que o projeto tem como proposta a interiorização do desenvolvimento econômico no Estado.
Tatiana informou que a estruturação do Parque Cientifico e Tecnológico do Alto Solimões tem a participação de representantes dos governos federal, estadual e municipal, das instituições de ensino e pesquisa, do setor privado e da sociedade civil organizada.