Nessa quinta-feira (1º), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) completou 125 dias de greve. São 69 instituições de ensino federais paralisadas. Os técnico-administrativos e docentes reafirmam a continuação da greve até que seja assinado o acordo entre a Federação de Sindicatos de Trabalhadores técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
A decisão foi tomada na Assembleia Geral de Greve da categoria, realizada pelo Comando Local de Greve (CLG) do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) na manhã de quarta-feira dia (30), no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), em Manaus.
Sobre o andamento das negociações, o membro do Comando Local de Greve, Sebastião Cabral informou que o Comando Nacional de Greve apresentou ao Ministério da Educação e Cultura e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão -MPOG a Minuta de Termo de Acordo, incluindo todos os pontos de reivindicação, na reunião do último dia 24.
O governo pediu um prazo para dar resposta sob o argumento que está mantendo negociações com outras categorias dos Servidores Públicos Federais. A categoria aguarda, em todo o País, o resultado desse encontro para voltar a deliberar sobre a suspensão ou não de greve.
A pauta de reivindicações dos professores federais em greve inclui a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e a valorização salarial de ativos e aposentados.
*A informação é do Sintesam- Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas
Professores de universidades da Amazônia aderem à greve nacional