O valor inicial dos serviços do primeiro projeto de recuperação do terminal fluvial de Benjamin Constant (AM) era de cerca de R$ 3 milhões. Após a constatação de que não seria possível a revitalização do local, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Companhia Docas do Maranhão (Codomar), e do subsequente contrato firmado entre a Codomar e a empresa Estaleiro Rio Amazonas, responsáveis pela obra, fizeram um outro projeto com um orçamento estimado em quase R$ 6 milhões .
O que levou o TCU a realizar em 2012 uma inspeção nas obras de construção do terminal fluvial no município. Na auditoria, o TCU encontrou entre varias irregularidades, indício de superfaturamento e adiantamentos de pagamentos da obra sem o serviço ser realizado, como explica o procurador do TCU, Paulo Henrique.
Segundo o procurador, o Dnit se comprometeu a adequar o orçamento contratual, e corrigir as irregularidades. Ele também informou que as empresas irão fazer uma nova licitação para dar início e conclusão dos trabalhos de construção de uma rampa de acesso e local para estacionamento.
O Tribunal esclareceu a Codomar que as falhas podem ocasionar a aplicação de multa aos gestores responsáveis.
