A secretária-executiva da Comissão Nacional para a implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CONICQ), Dra. Tânia Cavalcante, conversou com o Revista Brasil sobre o uso de cigarros aromatizados. Ela criticou o uso dos aromas para tornar o ato de fumar mais agradável e atrair jovens e adolescentes para o vício.
Ouça a entrevista completa:
O Supremo Tribunal Federal deve decidir se os fabricantes podem acrescentar aromatizantes nos cigarros, para tornar o fumo mais atraente e menos amargo. O uso desses aditivos é proibido em países como Estados Unidos e Canadá.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer que o Brasil também proiba os aromatizantes. Uma das razões para o veto é de que os cigarros com aromas artificiais servem de iniciação no fumo principalmente entre adolescentes e jovens. Segundo a OMS, 90% dos fumantes adquirem o hábito na adolescência.
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