Várias ações de correntistas de bancos que perderam muito dinheiro com os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 1 e 2 (1990/91), tramitam há 30 anos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Revista Brasil conversou com o advogado da Frente dos Poupadores, Luiz Fernando Pereira, lembra que neste período muitos morreram e que, embora a Justiça tenha reconhecido estas dívidas, os bancos conseguiram protelar os pagamentos.
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Um parecer confirmou que os bancos tiveram um lucro de R$ 200 bilhões em detrimento dos poupadores, de acordo com o advogado.
Luiz Fernando afirma que hoje não chega a dois milhões o número de poupadores a receber os valores.
Ele disse ainda que agora a Advocacia-Geral da União (AGU) tenta mediar um acordo.
"Não há 'paridade de armas' entre os bancos e os poupadores. É difícil resistir a essa prática de guerrilha que os bancos adotaram", declarou o advogado.