O Projeto de Lei 87/2016, que institui a “Segunda Sem Carne” em restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, refeitórios e estabelecimentos similares dentro dos órgãos públicos e escolas estaduais, aprovado no último dia 27 pela Assembleia Legislativa de São Paulo, tem gerado grande repercussão na mídia e polêmica nas redes sociais.
Vegetarianos e protetores de animais argumentam a importância de se ter um dia sem carne na semana, por uma questão de conscientização e saúde, mas há pessoas que consideram um absurdo proibir o consumo.
Segundo o autor, deputado estadual Feliciano Filho (PEN), que é vegano e ex-atleta, há uma tendência mundial à diminuição do consumo de carne.
Ouça a entrevista na íntegra:
"Essa polêmica alcançou essas dimensões por conta de algumas pessoas que não entenderam o texto da lei", argumenta Feliciano. "As pessoas achavam que iriam sair para um bar, uma lanchonte ou um restaurante na segunda-feira e não poderiam comer carne, mas a medida vale apenas para estabelecimentos dentro da rede pública."
O parlamentar explica que a medida segue diretrizes internacionais para melhoria da saúde por meio da redução do consumo de carne estabelecidos pelas organizações Mundial e Pan-americana de Saúde. "Se a gente fazer uma análise mais ampla, nós consumimos uma quantidade de proteína animal bem maior do que é preconizado pelos organismos internacionais para uma boa saúde", explica.
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