No Revista Brasil desta sexta-feira (29) o debate é sobre as mudanças anunciadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS para a cobrança de franquia e de coparticipação nos planos de saúde.
Para conversar sobre o assunto, o programa recebe a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - PROTESTE, Maria Inês Dolci.
A coordenadora explica que quem aderir a estas modalidades novas de plano de saúde pagará 40% para a realização de procedimentos, dentro de certos limites mensais e este valor não poderá ser maior do que a mensalidade e a anuidade.
"Esse percentual de 40% é muito elevado para o consumidor, principalmente porque as pessoas não têm condições de planejar a longo prazo os curtos com a saúde. Quer dizer, quanto que vai custar um procedimento que ela vai ter que fazer. Quanto que ela vai ter que desembolsar", destaca.
A especialista ressalta que o alto preço, considerado “abusivo” poderá desestimular o uso do serviço, e até mesmo prejudicar a saúde do consumidor. Além disso, ela frisa a necessidade de regras claras.
Ouça a entrevista na íntegra no player abaixo:
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