O Revista Brasil conversou com Dra. Dalia Romero, pesquisadora e chefe do laboratório de Informações em Saúde (LIS/ICICT/FIOCRUZ) e coordenadora do Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento (GISE/FIOCRUZ). Ela é doutora em Saúde Pública, mestre em demografia e socióloga.
O assunto de hoje foi os tratados internacionais assinados pelo país em relação à velhice saudável e as políticas do Sistema Único de Saúde.
Em relação a classificação internacional de doenças, a especialista explica que a velhice é considerado um sintoma pela Organização Mundial da Saúde - OMS.
A pesquisadora comenta que no Brasil, desde 2003 os mais velhos começaram a ser tratados como idosos, que é a somatória de idade, desvinculando do preconceito.
"Se você coloca [a velhice] como doença, você precisa de tratamento", destaca.
Segundo Dalia, a doença que causa mais perda de qualidade de vida no mundo é a dor de coluna, e explica que não se encontra grande esforço para tratamento por não gerar riquezas.
O que se percebe como tratamento da velhice são os tratamentos estéticos e o consumo de medicamentos que promete velhice tardia. "É o grande mercado atual", comenta.
Uma nova proposta para o tratamento da velhice pela OMS vai começar em 2022.
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