Estudo do SOS Estradas mostra que desde que entrou em vigor as novas regras de exame toxicológico para motoristas profissionais, cerca de 3,6 milhões de motoristas abandonaram a carreira. Sobre o tema o Revista Brasil conversou com Rodolfo Rizotto, coordenador do SOS Estradas
Segundo ele o problema toxicológico não se restringe à rodovias e com caminhoneiros, envolve também os motoristas de ônibus, inclusive os urbanos, fazendo parte das categorias, C, D e E.
De 200 mil laudos positivos analisados dos exame toxicológico para quem usam drogas regularmente, só na categoria de ônibus, 60,3% usavam cocaína.
Ele informa também que com a obrigatoriedade dos exames ocorreu uma redução dos acidentes de transito de 30 a 40% em alguns estados.
Rodolfo Rizotto afirma que muitos motoristas desistiram da atividade por não conseguirem se livrar das drogas.
Normalmente o uso inicia para suportar a jornada, afirma.
O coordenador do SOS Estradas explica que quem paga pelo exame é o condutor ou a empresa na contratação e demissão. Segundo ele é uma política pública que está surtindo efeito. Está desestimulando o uso de drogas e combatendo a logística do crime organizado.
A Lei 14071/2021 estabeleceu uma multa de R$ 1.467,35 , sete pontos na carteira e a suspensão por 90 dias para aqueles que não fizeram os exames intermediários.
Confira a entrevista completa no player acima.
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