Saiba quais fatores que precificam os combustíveis

Os combustíveis tiveram aumento de valor nesses últimos dias e o consumidor precisa ficar atento para não pagar mais por um produto com qualidade duvidosa ou volume inadequado.

O Revista Brasil convida a advogada Maria Inês Dolci, especializada na área da defesa do consumidor, para esclarecer como funciona essa política de preços e como é possível perceber uma fraude.

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Para a advogada, o consumidor sempre precisa buscar preço e uma sugestão é usar aplicativos e comprar em postos confiáveis. Se há cartel e o preço não está justo, com base no valor do mercado, pode indicar possibilidade de fraude. Mas Maria Inês esclarece que há plataformas colaborativas que indicam onde o consumidor deve preferir sua compra.

O consumidor tem aliados na fiscalização desses produtos, afirma Maria Inês.

A especialista esclarece que quem faz a fiscalização é a Agência Nacional de Petróleo (ANP), observando se há garantia de uso correto das bombas ou fraudes. Há outros tipos de fiscalizações, como as do Inmetro, que analisa problemas nos equipamentos dos postos de revenda. Os Procons fiscalizam a qualidade e o consumidor pode buscá-los para denunciar preços altos e fraudes.

Maria Inês falou ainda sobre os componentes para precificação, como o ICMS. Segundo ela, há sempre reajustes, cenários que compõe o preço e muitos indicam que o vilão é o dólar. Tem ainda a tendência da variação na proporção do combustível.

"É difícil definir por um único índice. E o consumidor sempre precisa estar acompanhando no painel (da bomba de combustível)", alerta.