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Negros e indígenas são 7,4% dos professores de pós-graduação

Estudo analisou ciências exatas, da terra e biológicas

Revista Brasil

No AR em 20/11/2023 - 09:15

Estudo sobre desigualdade racial na ciência brasileira identificou que 9 em cada 10 professores de cursos de pós-graduação das áreas de exatas, da terra e biológicas são brancos. Pretos, pardos, indígenas são 7,4% do total - ou seja, menos de 1 em cada 10 - , e amarelos ocupam 2,5% das vagas.

A pesquisa é do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Instituto Serrapilheira, e foi feita a partir dos dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O Revista Brasil entrevistou uma das coordenadoras da pesquisa, a cientista política Márcia Rangel Cândido. Um das conclusões tiradas dos dados, segundo ela, é em relação às ações afirmativas - as cotas. “Essa política não tem sido eficiente para promover uma diversidade maior nos quadros docentes responsáveis por produzir pesquisa no Brasil nas universidades públicas”, afirma.

Cândido explica que os concursos da professor geralmente são para uma vaga apenas, então a política de cotas não alcança essa seleção – já que não é possível estabelecer um percentual de ingresso de pessoas pretas e pardas nesses casos.

Confira os detalhes da conversa no player do topo da página.

Criado em 20/11/2023 - 10:20

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