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Entenda como os planos de saúde avaliam pedidos de implantes de próteses

Segundo a FenaSaúde, as operadoras de planos de saúde têm direito de

Depois de denúncias de que médicos e empresas estariam lucrando com implantes de próteses em pacientes, o Revista Brasil entrevistou o diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) José Sechin, para explicar qual o procedimento adotado pelos planos de saúde para autorizar esse tipo de cirurgia. 

 

"Quando se trata de procedimentos complexos, graves, que propõem um intervenção muito forte no corpo do beneficiário do plano de saúde, é direito das operadora, que possui uma equipe médica própria, perguntar ao médico assistente que indicou o procedimento quais os motivos da indicação. Essa equipe médica examina e verifica se o pedido está de acordo com as melhores práticas médicas, e se estiver, autoriza. Se não estiver, solicita ao médico do paciente que dê as razões por que aquele tipo de procedimento, por que aquele tipo de prótese", disse Sechin. 

 

O diretor da FenaSaúde avalia que esse questionamento por parte das operadoras dos planos nem sempre é bem compreendido. "Muitas vezes, se diz que está olhando apenas para a questão financeira. Isto não é bem verdade. As equipes médicas das operadoras estão olhando em primeiro lugar para o interesse do beneficiário, se aquele procedimento é o melhor a ser aplicado. A questão de preço também se pergunta, se esse material é dispendioso", esclareceu.

 

Quanto ao prazo para os planos de saúde avaliarem o pedido para o paciente, Sechin informa que o tempo varia de acordo com o caso. "Às vezes, há casos que precisam ser estudado e tomam tempo. É por isso que a ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] fixou casos para as operadoras decidir, autorizar e realizar o procedimento no paciente. Nesses casos eletivos, depende então da complexidade, vai de poucos dias até vinte e poucos dias. As operadoras têm seguido à risca essa determinações da agência", ressaltou o diretor da federação.

 

Nas solicitações feitas aos planos, o paciente é ouvido quando há divergência entreo o médico da pessoa e a equipe médica da operadora. "Aí o paciente pode pedir uma outra opinião. Sempre no interesse para ele tenha o procedimento efetivo e menos invaso e abslutamente necessário. Veja que as denúncias feitas são relativas à cirurgias que não deveriam ser realizadas", ponderou José Sechin.

 

Clique no player acima e confira a entrevista do programa Revista Brasil, na Rádio Nacional de Brasília, com o jornalista Valter Lima.

 

 

 



Criado em 09/01/2015 - 15:50 e atualizado em 09/01/2015 - 15:26

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