Trote universitário: brincadeiras de mau gosto prejudicam estudantes

Os jovens festejam quando após anos de estudo, finalmente conseguem passar no vestibular. No entanto, os trotes universitários feitos de maneira maldosa pelos veteranos em vez de trazer alegria incentiva ódio, desgosto, tristeza e muitas vezes causa até mesmo traumas nos jovens estudantes.

No início de cada semestre, se multiplicam as notícias na imprensa sobre o famoso trote universitário. Neste mês, uma estudante sofreu queimaduras nas pernas durante trote universitário no interior de São Paulo. Segundo o hospital, seria uma mistura de criolina com um tipo de ácido. Esta é apenas uma das muitas histórias de ferimentos em trotes.

O assunto foi tema de mesa redonda do programa Revista Brasil desta sexta-feira (6). Trotes violentos: como lidar com o problema? A mesa redonda contou com o coordenador da Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna da PUC-Campinas, José Donizeti de Souza e com a psicanalista da Universidade de São Paulo (USP), Priscila Gasparini.

Segundo a especialista, todos os anos, infelizmente, há casos de calouros expostos a constrangimentos, lesão corporal e até cárcere privado nas primeiras semanas de aula. O rito de passagem e as comemorações de ingresso à universidade muitas vezes tornam-se algo violento e perigoso. 

Acompanhe a mesa redonda desta no programa Revista Brasil, mediada pelo jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília. O Revista Brasil vai ao ar de segunda a sábado, das 8h às 10h.