A justiça considerou que o músico cubano Pedro Bandera foi vítima de discriminação ao tentar entrar no shopping para se apresentar em um show. A decisão ressalta que os demais músicos, todos brancos, não tiveram problemas para entrar pela mesma porta em que Pedro foi barrado, para questionamentos por parte de seguranças do shopping.
Ouça também: ConselhosTutelares de todo o Brasil reinvidicam mais segurança
Segundo o advogado Daniel Teixeira, especializado em Direitos Difusos e Coletivos pela PUC/SP e Coordenador de Projetos no CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade, o que mais importa num caso como este é que se tenha responsabilidade para além da pessoa física, mas a instituição (empresa) deve estar atenta porque ela deve e pode ser responsabilizada do ponto de vista patrimonial, quando ocorre um caso de discriminação por parte de funcionários que estão representando a empresa.
Saiba mais sobre o caso e sobre as punições por discriminação racial ouvindo a entrevista completa do advogado Daniel Teixeira ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília, com o jornalista Valter Lima.