A Indonésia tem uma dezena de condenados à morte, entre os quais um brasileiro, mas as pressões da Organização das Nações Unidas (ONU) é para que aquele país desista das execuções por tráfico de drogas. O professor Paulo Borges, especialista em direito penal da Unesp em Franca (SP) é o convidado do programa Revista Brasil, para falar sobre o assunto. Ele diz que a pressão da Organização das Nações Unidas tem um peso político e diplomático importante, entretanto a pena de morte é uma política do governo e o atual presidente da Indonésia tratou disso em sua campanha eleitoral e estabeleceu meta de execução de mais 20 presos até a metade de seu governo.
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Execuções na Indonésia
Para Paulo Borges apesar do pedido da ONU, dificilmente existirá disposição do governo da Indonésia de reverter a política de execuções de imediato, inclusive no que se refere ao brasileiro que deverá ser executado nas próximas horas. Para o professor, medidas diplomáticas de retaliação são importantes e destacam o cenário mundial a respeito do tema, Ainda de acordo com ele, na diplomacia sempre há espaço nas relações bilaterais para reverter algumas medidas.
Acompanhe esta entrevista ao programa Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.