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ONU pede que Indonésia desista de execuções por tráfico de drogas

Especialista diz que política de execução é ineficaz no combate ao

A Indonésia tem uma dezena de condenados à morte, entre os quais um brasileiro, mas as pressões da Organização das Nações Unidas (ONU)  é para que aquele país desista das execuções por tráfico de drogas. O professor Paulo Borges, especialista em direito penal da Unesp em Franca (SP) é o convidado do programa Revista Brasil, para falar sobre o assunto. Ele diz que a pressão da Organização das Nações Unidas tem um peso político e diplomático importante, entretanto a pena de morte é uma política do governo e o atual presidente da Indonésia tratou disso em sua campanha eleitoral e estabeleceu meta de execução de mais 20 presos até a metade de seu governo.

 

Clique no áudio acima e ouça a entrevista

Execuções na Indonésia

Para Paulo Borges apesar do pedido da ONU, dificilmente existirá disposição do governo da Indonésia de reverter a política de execuções de imediato, inclusive no que se refere ao brasileiro que deverá ser executado nas próximas horas.  Para o professor,  medidas diplomáticas de retaliação são importantes e destacam o cenário mundial a respeito do tema,  Ainda de acordo com ele,  na diplomacia sempre há espaço nas relações bilaterais para reverter algumas medidas.

 

Acompanhe esta entrevista ao programa Revista Brasil, com o jornalista Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.

 



Criado em 28/04/2015 - 13:46 e atualizado em 28/04/2015 - 12:09

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