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Presa quadrilha que produzia e comercializava a "pílula do câncer"

O químico preso furtou a fórmula da Fosfoetalonamina e fabricava a

Foi presa em Brasília uma quadrilha acusada de produzir a chamada "pílula do câncer",  desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP). A comercialização da substância não está legalizada por não ter passado por testes clínicos e nem ter sido aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Se aproveitando da situação, um químico furtou a fórmula da Fosfoetalonamina, se juntou com familiares, e em uma clínica clandestina passou a produzir a substância, embalar e comercializar em todo país.

 

Em entrevista ao Revista Brasil, o delegado chefe da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes, da Polícia Civil, Jefferson Lisboa, conta que há aproximadamente 40 dias recebeu uma denúncia anônima de que uma pessoa estava revedendo a pílula.

 

Jefferson Lisboa explica que na investigação foi constatado que em uma chácara o medicamento era produzido e comercializado. O delegado chefe comenta que o local onde era fabricado o medicamento não tinha qualquer condição de higiene e equipamentos sem condições de misturar as quantidades exatas dos sais, porque este medicamento é uma mistura de diversos produtos: " o que eles tinham tornava-se impossível ter a mistura exata dentro de cada cápsula", diz. 

 

Ele conta que no decorrer das investigações ficou demonstrado que o acusado, além de vender o produto não-autorizado, ainda determinava a suspensão do tratamento quimioterápico para as pessoas que estavam realizando esse tratamento. 

 

O delegado explica ainda que na invetigação foi constatado que o químico preso estava recebendo uma grande quantidade de dinheiro, e com isso criou uma série de empresas possivelmente com o intuito de lavar o dinheiro. 

 

Acompanhe esta entrevista ao programa Revista Brasil, com Valter Lima, na Rádio Nacional de Brasília.



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Criado em 09/12/2015 - 20:19 e atualizado em 09/12/2015 - 18:18

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