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Rondônia já responde por 30% das mortes de defensores de direitos humanos

Organizações e movimentos solicitam que ONU atue junto ao governo

Rondônia já responde por 30% das mortes de defensores de direitos humanos no Brasil em 2016. O cenário de violência, assassinatos e criminalização em Rondônia levou os membros do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos a solicitar que à Organização das Nações Unidas (ONU)  intervenha junto ao Estado brasileiro, exigindo que medidas sejam tomadas para modificar a situação. Sobre o assunto, o programa Revista Brasil entrevista o pesquisador da Organização Não-Governamental (ONG) Justiça Global na área de Defensores de Direitos Humanos, Antônio Neto.

 


Ele explica que esse instrumento de ação urgente à ONU está sendo usada pela primeira vez e expectativa é que a organização possa se manifestar, de maneira urgente, sobre a grave situação que vive os defensores e defensoras de direitos humanos.

 

“Espera com isso que ela contacte o governo brasileiro e peça a resolução urgente dos casos, que cesse, pelo menos nesse primeiro momento, os assassinatos das pessoas que defendem os direitos humanos no Brasil e sobretudo em Rondônia”, esclarece  Antônio Neto.

 


Segundo o pesquisador da ONG, para acabar com a violência no campo tem que resolver os problemas estruturais, sobretudo a situação fundiária, a realização de uma ampla reforma agrária. Ele conta que em Rondônia, de janeiro a outubro deste ano, o número de defensoras e defensores mortos no estado já chega a, pelo menos, 17 - o que representa 30% do total de assassinatos de defensores de direitos humanos no país.

 


Confira mais informações no player acima.

 

O Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Valter Lima



Criado em 26/10/2016 - 15:10 e atualizado em 26/10/2016 - 13:09

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