A estimativa é a de que 200 mil pessoas desapacem todos os anos no Brasil, sendo 40 mil crianças e adolescentes
Somente em São Paulo, 20 mil pessoas desaparecem, por ano, sendo em torno de nove mil crianças e adolescentes, de acordo com boletins de ocorrência. No entanto, grande parte dos desaparecidos são reencontrados, ficando um número entre 10 e 15% sem serem encontrados.
Para o advogado e coordenador da Comissão da Criança e do Adolescentes do Condepe-São Paulo, Conselho Estadual de Direitos Humanos, Ariel de Castro Alves, em entrevista ao Revista Brasil, nesta segunda-feira (26), o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes (desaparecidos.gov.br), criado em dezembro de 2009, até hoje não consegue ter uma atualização porque os estados não encaminham as informações.
"Precisaríamos de técnicos que ficassem atualizando o tempo todo, trabalhando em plantão, através do próprio Ministério da Justiça, e essas pessoas receberem as informações dos estados. O correto seria que cada boletim de ocorrência, que é feito numa delegacia, independe de onde esteja, pode ser em Brasília, em São Paulo, em Alagoas, então é necessário que os estados também tenham o compromisso para este que cadastro seja operacionalizado", sugere Ariel de Castro Alves.
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