O projeto "Identidade Cidadã" chega ao sistema prisional do Distrito Federal. Objetivo é oferecer a segunda via de documentos, levando cidadania aos presos e oferecendo formas de reintegração à sociedade. Segundo o conselheiro, estima-se que apenas 6% da população carcerária têm todos os documentos.
Um grupo formado por representantes do Conselho Nacional de Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério da Justiça, Defensores Gerais e secretários de Segurança Pública, foi formado para oferecer serviços como segunda via da certidão de nascimento e outros documento para que possa trabalhar e ser reintegrado à sociedade.
O conselheiro do CNMP, Alexandre Saliba, explica que muitas pessoas que entram no sistema penitenciário, perdem o único documento que possuem, que normalmente é o RG. Depois, após o cumprimento da pena, vem a necessidade de tirar uma segunda via. "Importante dizer para a sociedade que tudo é checado por profissionais qualificados do registro civil", informa.
O mutirão começou na terça-feira (16), no presídio feminino do DF, na ocasião foram expedidos de 69 segundas vias de certidões de nascimento. Nesta quarta-feira (17), mais 200 presas serão atendidas, e até o final desta semana, a espectativa é que 800 detentas da Penitenciária Feminina do DF recebam a segunda via da certidão de nascimento.
Confira esta entrevista sobre o assunto ao programa Revista Brasília, com Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.