A violência sexual contra crianças e adolescentes ainda é preocupante. A situação tem mobilizado diversos setores na busca de soluções efetivas para estancar o mal que assola todo país e o mundo.
Ela diz que houve um avanço na responsabilização, nas ações de proteção e no que acontece depois do crime, mas ainda há um longo caminho a percorrer, para prevenir este tipo de violência e não apenas para ser remediado.
Segundo a psicóloga, o cenário ainda é feio. Sobre o assédio e em especial os ocorridos pela internet, seja por aproximação de um adulto com a criança, ou dentro da família ou um vizinho, o fato é que as redes sociais facilitam isto, "porque a aproximação vai se dando pouco a pouco, a confiança da criança ou adolescente vai sendo ganha, mentiras vão sendo ditas, então é muito fácil alcançar crianças e adolescentes por meio das redes sociais.
De acordo Viviane Amaral, a maioria dos agressores são próximos à vítima, porque as pessoas precisam se aproximar das crianças, para cometer ganhar sua confiança, porque geralmente a violência sexual não ocorre acompanhada de violência física, ou às vezes nem chega à violência física, e sim ela se limita ao ato da sexualidade em si, que muitas vezes é interpretada como um carinho ou uma forma de afeto, "porque todo ator de violência sexual, ele vai se aproximar da criança nessa base, ganhado a confiança e a proximidade, até o ponto de ultrapassar os limites".
Acompanhe esta entrevista ao programa Revista Brasília e saiba as orientações para prevenir o assédio e a violência sexual. O programa é apresentado por Miguelzinho Martins, na Rádio Nacional de Brasília.
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