Afastadas das ruas pela insegurança ou pela tecnologia dos novos brinquedos, as crianças de Samambaia contam agora com o Projeto Curumim. A ideia do projeto é resgatar as brincadeiras de rua entre as crianças da comunidade, além de criar uma política da boa vizinhança.
O Revista Brasília, desta segunda-feira (12), conversou como o idealizador e coordenador do Projeto Curumim, Bruno Lopes. Ele critica o impulso pelo consumismo, que afasta as crianças das brincadeiras tradicionais na rua.
“Essas brincadeiras não estão mais em evidência porque não gera lucro incentivar a criança a fabricar o próprio brinquedo se a indústria tem pra vender. O impulso pelo consumismo é muito grande. A pipa por exemplo, antes a gente fazia a pipa, hoje as crianças já compram feita. Também diminuiu o espaço. Não tem mais terra pra brincar de biloca, tudo virou asfalto”, reflete Bruno.
Até o dia 20 de novembro, o Projeto Curumim vai realizar encontros para ensinar a criançada a brincar de carrinho de rolimã, bete, pique bandeirinha, bolinha de gude, corrida de saco, golzinho, queimada, cinco cortes, pipa, ping-pong. Tudo isso de graça. Monitores estarão presentes para ensinar a fabricar as pipas e os carrinhos de rolimã.
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Os encontros são na quadra 604 de Samambaia Norte(DF), no estacionamento da Escola Classe 604.
Confira a entrevista no player acima.