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Ministério Público do Ceará pede suspensão do Enem

Fator determinante foi alteração do calendário de provas devido a

O procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho, autor da ação civil pública de suspensão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi convidado pelo Revista Brasília desta quinta-feira (03), para explicar os motivos que fundamentaram esta ação.

 

 

O procurador disse que o fator determinante da medida é que houve, em cima da hora da prova, a alteração do calendário, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em razão das ocupações, "ou seja, quem causou o problema de última hora, quem alterou o calendário - e essa alteração é que gerou o problema que a ação discute -, não fomos nós, do Ministério Público Federal, foi o próprio Inep".

 

 

O procurador explica ainda que o Inep, enfrentando uma situação de imprevisão -  que são as ocupações - informou que não tinha tempo útil para realocar os 191 mil candidatos para outros locais. Então, para resolver o problema das ocupações, o Inep adiou a prova. "O problema é que, ao adiar a prova para os 191 mil, você contamina o restante que fica. E esse é que é o problema. Quando você fez o adiamento, você passou a ter duas provas distintas para dois grupos de alunos", analisa.

 

Confira íntegra da entrevista no player acima.



Criado em 03/11/2016 - 14:43 e atualizado em 03/11/2016 - 12:43