Em entrevista a Dylan Araujo, no programa Revista Rio desta segunda-feira (09), Ademar Batista Pereira, presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), falou sobre as perspectivas em relação à oferta de ensino privado em 2021.
Escolas privadas de todo o Brasil estudam os contratos para o ano que vem. Sem a garantia de uma vacina contra o coronavírus, a oferta de ensino pode continuar de forma remota ou híbrida. Ademar refletiu sobre os cenários que se apresentam em meio a muitas incertezas.
Ele destaca que a modalidade de ensino remoto precisa entrar nos contratos e que, ao mesmo tempo, ninguém sabe como o país estará em fevereiro de 2021, quando começará o próximo ano letivo.
Entre os assuntos abordados na entrevista está o cálculo das mensalidades, assim como a necessidade de investimentos em tecnologia e na estrutura para cumprir os protocolos estabelecidos. "Para esperar um distanciamento, esperar um ensino remoto, isso requer investimento", disse ele durante a conversa.
Ademar alertou também sobre o provável aumento das mensalidades escolares em função da reforma tributária. "Das três propostas de reforma, todas aumentam o imposto sobre a mensalidade da escola", informa ele. E tudo isso deve constar nos contratos.
"Seja com ou sem vacina, nós teremos o ano letivo no ano que vem, como tivemos em 2020", garante ele ao falar sobre o clima de incertezas e as necessidades de planejamento e investimentos nas mudanças necessárias.
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