A primeira fuga de internos de um presídio federal de segurança máxima aqueceu o debate sobre as políticas públicas direcionadas ao sistema penitenciário brasileiro. Temas como construção de muralhas e mudanças na classificação dos presos foram pauta nos últimos dias. Mas o sistema penitenciário é complexo e tem lógicas de funcionamento que precisam ser compreendidas com calma.
Sobre esse assunto, o Revista Rio conversou com Kátia Sento Sé Mello, antropóloga, professora da UFRJ e responsável por diversas pesquisas que tratam do encarceramento feminino.
Segundo ela, temos hoje uma população carcerária muito maior do que de habitantes em cidades como Niterói, no Rio.
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