Rompimento de adutora com uma vítima fatal e casas destruídas, falta d'agua, falhas de manutenção, apesar desses e de outros problemas sentidos na pele pela população do Rio de Janeiro relacionados aos serviços de água e esgoto, está em curso um processo que pode gerar aumento de tarifa para cerca de 10 milhões de consumidores. A Águas do Rio contesta o acordo que ela mesma assinou, há cerca de três anos, quando ganhou o leilão de parte dos serviços da Cedae.
A concessionária entrou na justiça e mesmo sem determinação legal, o governo do Rio aceitou assinar um termo de conciliação que prevê o reequilíbrio financeiro da concessionária caso seja constatada uma variação maior do que 18,5% entre o percentual existente de cobertura de distribuição de água e esgoto e o panorama apresentado no edital de licitação.
Após a tragédia em Rocha Miranda, a discussão sobre quem ganha e quem perde com essas mudanças, e com a concessão desse serviço, se torna ainda mais relevante. É sobre isso que o Revista Rio conversa com o deputado Luiz Paulo Correa da Rocha, do PSD do Rio de Janeiro, vice-presidente da Comissão de Finanças e Tribuação da Alerj.
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