Muitos já viram esse filme: uma pessoa idosa, com boa saúde, de repente cai, fratura um osso, fica acamada e a qualidade de vida piora muito, com perdas na mobilidade e autonomia, quando não há consequências ainda mais graves. As quedas são a segunda causa de morte relacionada a ferimentos entre adultos com 65 anos ou mais e a recomendação é que pessoas idosas realizem anualmente testes de equilíbrio e mobilidade.
No entanto, pesquisadores da USP, identificaram uma forma mais eficiente de realizar esse teste. A avaliação é capaz de prever o risco de queda em idosos com seis meses de antecedência. Para entender melhor esse estudo e quais as vantagens desse novo teste o Revista Rio conversou com a pesquisadora Daniela Cristina Carvalho de Abreu, coordenadora do Laboratório de Avaliação e Reabilitação do Equilíbrio (L.A.R.E.) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e do ambulatório assistencial de distúrbios do equilíbrio do Centro de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade.
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