O material inclui registros lastimáveis da escravidão e também documentos de concessão assinados pelo imperador Dom Pedro II e pelo Visconde do Rio Branco. Existem ainda imagens que registraram os primódios da República, quando um trecho do cais abrigou uma trincheira durante a revolta da armada.
São cerca 10 mil fotos e documentos, muitos ainda não estão catalogados. O público pode conferir esse acervo, a partir de amanhã, em uma exposição na Estação da Praça XV. O historiador Rafael Matoso teve acesso aos registros e compartilha com o Revista Rio um pouco da importância desses achados.
Rafael é doutorando em história da cidade e do urbanismo pela UFRJ e matém iniciativas importantes como o Podcast Papo de Subúrbio.
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