Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos reabre museu com nova exposição

Cinco anos após a última escavação, a equipe de arqueologia do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), volta a campo para realizar novas buscas. Com uma proposta, até então, inédita, um dos principais objetivos é comparar os estudos já realizados nas escavações anteriores com esta nova área que nunca foi tocada.

Gláucia Araújo conversou com Marco Antonio Teobaldo, curador do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), sobre o sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos e toda a programação do museu.

Segundo ele: "o IPN foi fundado em 2005, 6 anos após a descoberta do cemitério dos Pretos Novos, que é um sítio arqueológico que funcionou entre 1769 e 1830. Administrado por quase 60 anos pela Paróquia de Santa Rita esse cemitério acolhia corpos daqueles africanos, que chegavam ainda vivos aqui no Rio de Janeiro, mas que morriam muito próximos dali. Então, esses corpos eram arremessados nesse terreno e enterrados de qualquer maneira. É de uma violência muito grande o que acontecia". 

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