O saxofonista, flautista e clarinetista popular, Ubaldo Versolato, fala ao Supertônica desta terça-feira (24), à meia-noite.
Versolato vem de família 100% italiana, radicada na Vila Baeta Neves, em São Bernardo do Campo. Como muitas trajetórias de instrumentistas de sopro no Brasil, iniciou carreira em 1968, ainda menino, na Banda Mirim de seu bairro. “Entre 10 e 12 anos já comecei a fazer programas de televisão, por exemplo. E a gente também viajava pelo interior”, lembra.
“Sou basicamente um músico profissional popular que faço sem nenhum preconceito todo tipo de trabalho que me é apresentado. Me sinto um camaleão, entrando no contexto de cada tipo de trabalho”, define Ubaldo.
Por 20 anos, Versolato integrou a Orquestra Jazz Sinfônica. Gravou e acompanhou músicos como Roberto Carlos, Chico Buarque e Elza Soares, Cauby Peixoto e Vânia Bastos, a banda Tihuana e a orquestra de Ray Conniff. “Nesses 30 anos, eu gravei de A a Z – de Arrigo Barnabé a Zezé de Camargo & Luciano”, brinca.
E acrescenta:“Não dá pra dizer se é brega ou não. Mesmo os trabalhos que eu tenha feito que podem ser apontados como menores, o nível da produção é muito alto – os arranjos e os músicos são muito bons.”
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