O Tarde Nacional - Amazônia desta sexta-feira (14) fala sobre as causas, tratamentos, diagnósticos e prevenção das chamadas doenças raras. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem oito mil tipos de doenças raras no mundo. A grande maioria - 80% - tem origem genética, e por isso, não são curáveis. Mas algumas possuem tratamentos que amenizam ou retardam os sintomas.
Sobre este assunto, Juliana Maya bateu um papo com a dra. Juliana Ferraz Sallum, que é professora afiliada do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista em Oftalmologia e Genética Clínica. Você sabia, por exemplo, que a hemofilia é uma delas? Outras doenças raras são aquelas detectadas pelo teste do pezinho.
"A gente considera uma doença rara quando a presença dela na população é para um número muito pequeno de pessoas. Então, em geral, são doenças (que acometem) uma pessoa a cada mil pessoas. Muita dessas doenças raras são genéticas, cerca de 80%. Mas tem várias que são infecciosas, autoimunes, são coisas não muito frequentes na população. Como é uma doença rara, o médico pode até não ter visto, então fica difícil o diagnóstico", afirma a especialista.
Ainda segundo a médica, hoje, com o avanço da medicina, é possível fazer o diagnóstico de mais situações e entender um pouco mais o que são essas doenças. Sobre o tratamento, ela diz que como muita são genéticas busca-se o tratamento genético. Para Juliana, alguns tratamentos ainda estão em fase de pesquisa.
Confira a entrevista completa no player abaixo:
O programa Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 13h às 16h. A apresentação é de Juliana Maya.