O Tarde Nacional - Amazônia conversou com a associada de Programas para a área de Governança e Participação Política da ONU Mulheres, Juliana Maia. Ela falou sobre uma iniciativa da instituição, em parceria com a Embaixada da Noruega, para mulheres indígenas e quilombolas do Maranhão e Pará.
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Projeto
Juliana explicou que o objetivo do projeto, iniciado em 2021, é justamente esse de diálogo em defesa dos direitos humanos das mulheres indígenas e quilombolas.
"Pretendemos apoiar o governo desses estados nas políticas públicas que respondam aos direitos dessas mulheres. Além do diálogo com as parceiras da sociedade civil. No Maranhão, com a Secretaria de Estado da Mulher e no Pará, com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos. A nível nacional, nós estamos em diálogo com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e também com a Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas, a Conaq", esclareceu.
Maranhão e Pará
Ela informou que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de sete mil comunidades indígenas no Brasil e quase seis mil comunidades quilombolas. A região Norte representa quase 64% do total de comunidades indígenas. E no Nordeste é onde está localizado o maior número de territórios quilombolas oficialmente reconhecidos.
Por isso, a escolha do Maranhão e Pará a fim de entender as boas práticas. No bate-papo, Juliana reforçou ainda que as mulheres indígenas e quilombolas enfrentam desafios históricos e que, portanto, precisam cada vez mais serem ouvidas.
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O programa Tarde Nacional - Amazônia vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 13h às 15h, na Rádio Nacional da Amazônia.
